quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Noite Fria...

Re-retomando o Sundae, Blog Sundae... Resolvi postar uma letra minha, já musicada, antiiiiiiga, que fiz pensando na voz e no estilo interpretativo de uma cantora que acho sensacional. Um dia - se é que Zeus existe - e com uma energia que só ela... Ana Carolina gravará essa música.


Noite Fria (André Christ)
-Para Ana Carolina-

Sinto falta de um abraço
Em dias de frio e solidão
Sinto falta de um amigo
Em dias de paixão

Queria teu corpo colado no meu
Pra me sentir menos nua
Ah... Saudade que pode matar!
Eu aqui sem nós dois.
Meu coração
Já sem felicidade.

Na escuridão da noite fria
Eu te procuro
E 'vejo' que ainda não 'vejo' você.
Na escuridão da noite fria
Eu choro até o sono vir
E me fazer te esquecer.

Triste?
É vida, quando não se ama.
Mais triste ainda é viver,
Viver, amar-te e não te ter.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Phrásis #4...

Phrásis... do grego, "modo de falar".

"O problema não é descontrair-se, 'vestindo farda'. Ridículo é divertir-se, abusando da condição de opressor."
(Eu, no Twitter, em 06/07/2010, às 13:55h)

*Sobre o vídeo dos soldados israelenses dançando Ke$ha - Tik-Tok.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Já não sei dizer...

Retomando o Sundae, Blog Sundae, resolvi postar a letra de uma canção minha.

Já não sei dizer (André Christ)

Foi... numa tarde de abril
no outono e no frio
do calor da minha sala tão vazia, bem lembro
Eu... procurava a razão
de ter um coração
que batia por mim, enquanto eu resistia
Não... tá faltando um pedaço
já conheço os seus traços
o que havia encontrado ainda não era amor

ééé...
Eu já não sei dizer quem se apaixonou
Já não consigo ouvir tudo que já tocou
Não vou viver o antigo amor que já não
ééé...
Eu já não sei dizer quem se apaixonou
Já não consigo ouvir tudo que já tocou
Não vou viver o antigo amor

Então... uma tela se abriu
e ele nao resistiu
foi me fazendo rir com mil promessas bobas
Quer... me buscar na cidade
trazer felicidade
muitas juras e promessas de eternidade
Vem... me levar pra mais perto
um futuro incerto
diz que havia encontrado, agora, um sol pro seu céu

ééé...
Eu já não sei dizer quem se apaixonou
Já não consigo ouvir tudo que já tocou
Não vou viver o antigo amor que já não
ééé...
Eu já não sei dizer quem se apaixonou
Já não consigo ouvir tudo que já tocou
Não vou viver o antigo amor que já não

éééé...
Vou me jogar por sobre as nuvens pra te ver
Vou me entregar a essa loucura, eu já cansei
De ver teu rosto, te quero inteiro e só pra mim.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Caravana da Anistia...

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, em parceria com a UFPel, UCPel ea Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, trás a Pelotas a 32ª Caravana da Anistia.

O Evento terá Solenidade de Abertura, Sessão de Memória em homenagem aos ex-perseguidos políticos, Sessão Especial de Julgamento da Comissão de Anistia e outras atividades.


Esta etapa da Caravana se realizará neste 04 de dezembro, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas, a partir das 9h.

É uma excelente oportunidade para estudantes de Direito e a comunidade em geral, interessada no tema, conhecer um pouco mais sobre uma parte da história política do nosso País, que até hoje provoca e desafia os ativistas de Direitos Humanos a lutar pela equidade e que não deve ser apagada das memórias dos brasileiros, para que eventos semelhantes jamais voltem a acontecer.

domingo, 29 de novembro de 2009

A natureza não é muda...

O mundo pinta naturezas mortas, sucumbem os bosques naturais, derretem os pólos, o ar torna-se irrespirável e a água imprestável, plastificam-se as flores e a comida, e o céu e a terra ficam completamente loucos.


E, enquanto tudo isto acontece, um país latino-americano, o Equador, está discutindo uma nova Constituição. E nessa Constituição abre-se a possibilidade de reconhecer, pela primeira vez na história universal, os direitos da natureza.

A natureza tem muito a dizer, e já vai sendo hora de que nós, seus filhos, paremos de nos fingir de surdos. E talvez até Deus escute o chamado que soa saindo deste país andino, e acrescente o décimo primeiro mandamento, que ele esqueceu nas instruções que nos deu lá do monte Sinai: "Amarás a natureza, da qual fazes parte".

Um objeto que quer ser sujeito
Durante milhares de anos, quase todo o mundo teve direito de não ter direitos.

Nos fatos, não são poucos os que continuam sem direitos, mas pelo menos se reconhece, agora, o direito a tê-los; e isso é bastante mais do que um gesto de caridade dos senhores do mundo para consolo dos seus servos.

E a natureza? De certo modo, pode-se dizer que os direitos humanos abrangem a natureza, porque ela não é um cartão postal para ser olhado desde fora; mas bem sabe a natureza que até as melhores leis humanas tratam-na como objeto de pr
opriedade, e nunca como sujeito de direito.

Reduzida a uma mera fonte de recursos naturais e bons negócios, ela pode ser legalmente maltratada, e até exterminada, sem que suas queixas sejam escutadas e sem que as normas jurídicas impeçam a impunidade dos criminosos. No máximo, no melhor dos casos, são as vítimas humanas que podem exigir uma indenização mais ou menos simbólica, e isso sempre depois que o mal já foi feito, mas as leis não evitam nem detêm os atentados contra a terra, a água ou o ar.

Parece estranho, não é? Isto de que a natureza tenha direitos... Uma loucura. Como se a natureza fosse pessoa! Em compensação, parece muito normal que as grandes empresas dos Estados Unidos desfrutem de direitos humanos. Em 1886, a S
uprema Corte dos Estados Unidos, modelo da justiça universal, estendeu os direitos humanos às corporações privadas. A lei reconheceu para elas os mesmos direitos das pessoas: direito à vida, à livre expressão, à privacidade e a todo o resto, como se as empresas respirassem. Mais de 120 anos já se passaram e assim continua sendo. Ninguém fica estranhado com isso.


Gritos e sussurros
Nada há de estranho, nem de anormal, o projeto que quer incorporar os direitos da natureza à nova Constituição do Equador.

Este país sofreu numerosas devastações ao longo da sua história. Para citar apenas um exemplo, durante mais de um quarto de século, até 1992, a empresa petroleira Texaco vomitou impunemente 18 bilhões de galões de veneno sobre terras, rios e pessoas. Uma vez cumprida esta obra de beneficência na Amazônia equatoriana, a empresa nascida no Texas celebrou seu casamento com a Standard Oil. Nessa época, a Standard Oil, de Rockefeller, havia passado a se chamar Chevron e era dirigida por Condoleezza Rice. Depois, um oleoduto transportou Condoleezza até a Casa Branca, enquanto a família Chevron-Texaco continuava contaminando o mundo.

Mas as feridas abertas no corpo do Equador pela Texaco e outras empresas não são a única fonte de inspiração desta grande novidade jurídica que se tenta levar adiante. Além disso, e não é o menos importante, a reivindicação da natureza faz parte de um processo de recuperação das mais antigas tradições do Equador e de toda a América. Visa a que o Estado reconheça e garanta o direito de manter e regenerar os ciclos vitais naturais, e não é por acaso que a Assembléia Constituinte começou por identificar seus objetivos de renascimento nacional com o ideal de vida do sumak kausai. Isso significa, em língua quechua, vida harmoniosa: harmonia entre nós e harmonia com a natureza, que nos gera, nos alimenta e nos abriga e que tem vida própria, e valores próprios, para além de nós.

Essas tradições continuam miraculosamente vivas, apesar da pesada herança do racismo, que no Equador, como em toda a América, continua mutilando a realidade e a memória. E não são patrimônio apenas da sua numerosa população indígena, que soube perpetuá-las ao longo de cinco séculos de proibição e desprezo. Pertencem a todo o país, e ao mundo inteiro, estas vozes do passado que ajudam a adivinhar outro futuro possível.

Desde que a espada e a cruz desembarcaram em terras americanas, a conquista européia castigou a adoração da natureza, que era pecado de idolatria, com penas de açoite, forca ou fogo. A comunhão entre a natureza e o povo, costume pagão, foi abolida em nome de Deus e depois em nome da civilização. Em toda a América, e no mundo, continuamos pagando as conseqüências desse divorcio obrigatório.

(Eduardo Galeano)

Publicado originalmente no semanário Brecha, do Uruguai.
Tradução: Naila Freitas / Verso Tradutores

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Porque o chamam de imortal...

Para quem ainda não sabia, eis o porquê chamam o Grêmio de "imortal": 2x0 no tão temido Palmeiras, com a possibilidade de decidir o Brasileirão 2009. Convenhamos, é muito orgulho ver o time do coração renascer das cinzas, mesmo fora da briga. Guerreiro como o Grêmio de Marcelo Rospidi, hoje a noite.


O técnico, que já havia conseguido um empate heróico em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro, na penúltima rodada, e que estará a frente da equipe do Grêmio até o final do Brasileirão, mais uma vez deu provas de que tem total competência para continuar comandando o tricolor gaúcho, vestindo a camiseta e incorporando o espírito do exército gremista. Ele acaba de vencer uma das equipes mais cotadas (até aqui) para vencer o maior campeonato nacional do mundo, o brasileiro, e eu duvido que o Paulo Autuori conseguisse isso.

O que me indigna é a insistência da direção do Clube em contratar o que eles chamam de "técnico". Afinal, o Marcelo Rospide é o quê??

Segundo o Portal Oficial do Grêmio Football Portoalegrense, os mais cotados são Dorival Jr. (técnico do Vasco) e Adilson Batista (técnico do Cruzeiro). Mas, como bem disse o lateral-esquerdo Fábio Santos, em entrevista coletiva, após o treino desta manhã de quinta-feira, "neste momento o importante é encerrar bem o Campeonato Brasileiro".

Se os resultados que Marcelo Rospide apresentou até agora ainda não são suficiente, que venham o Barueri e o Flamengo.


Se os resultados em todas as vezes que comandou o time, não são suficientes para a direção gremista contratá-lo definitivamente, não sei quais argumentos os convenceriam a apostar nele. Mas eu, sem pensar muito, posso listar quatro motivos:

1. Marcelo Rospide é de casa e, portanto, comprometido com o clube;
2. Marcelo Rospide não demanda altos valores na contratação;
3. Marcelo Rospide ficará imensamente agradecido ao Grêmio pelo reconhecimento e pela sua inserção num campo profissional tão restrito e, por consequência, faria o seu melhor; e
4. Marcelo Rospide, com seu esquema e sua maneira de comandar, provoca coisas incríveis na equipe como, por exemplo, o Máxi Lopez marcar um gol "raçudo" daqueles, tomado pelo espírito gremista, deixando dois zagueiros e o goleiro chutando e tapeando o ar.

Mas... Vai entender a cabeça dos dirigentes de futebol. Quem sabe até o final do campeonato eles mudem de idéia e deixem assim como está?!

Lady Gaga, Beyoncé e os já imortalizados...

Definitivamente alguns artistas, como Michael Jackson, Madonna, Cher, Whitney Houston e tantos outros, já se imortalizaram por tudo o quê fizeram, mas é fato que os artistas da música - que já há algum tempo têm seu trabalho fatal e necessariamente vinculado ao uso da imagem - trabalham em dobro, em triplo, para se imortalizar como os renomados lembrados acima, dada a velocidade em que as informações circulam, especialmente pela internet.

Em praticamente uma semana a cantora Lady Gaga - quase uma unanimidade nas pistas de casas noturnas pelo mundo inteiro - causou sensação no mundo da música e dos videoclipes, ao lançar dois novos vídeos. O primeiro deles, Bad Romance, foi lançado dia 09 deste mês e é considerado um dos melhores clipes da artista. No segundo, Video Phone, lançado ontem (17), Gaga está acompanhando outro grande nome do 'show bis', Beyoncé Knowles.

Meu post de hoje é dedicado à "arte, aliada a tecnologia", e é acompanhado pelos dois mais novos sucessos de Lady Gaga.



Em breve Lady Gaga pretende lançar o videoclipe da música que fez para 'devolver' o acompanhamento a Beyoncé, Telephone, que já é sucesso nas rádios e está no topo das listas de download em mp3. Estaremos atentos!